7 de janeiro de 2010



O que eu sinto eu não ajo.
O que ajo não penso.
O que penso não sinto.
Do que sei sou ignorante.
Do que sinto não ignoro.
Não me entendo e ajo como se entendesse.

"Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes.
E uma alegria solitária pode se tornar patética.
É como ficar com um presente todo embrulhado
com papel enfeitado de presente nas mãos,
e não ter a quem dizer:"tome, é seu, abra-o" !
Não querendo me ver em situações patéticas e,
por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia,
então raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos."

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